terça-feira, 29 de novembro de 2011

II Prêmio Experiência Educacionais Inclusivas


O que é o II Prêmio Experiência Educacionais Inclusivas - a escola aprendendo com as diferenças ?

O II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas - a escola aprendendo com as diferenças tem como objetivo promover, difundir e valorizar experiências escolares inovadoras e efetivas de inclusão escolar de estudantes com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação, realizadas por gestores, educadores, professores e estudantes.

Nessa segunda edição, serão premiados Relatos de Experiências das escolas públicas de educação básica e das secretarias de educação; e, Textos Narrativos produzidos por estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, matriculados nas escolas públicas brasileiras. Será, também, concedida Menção Honrosa à experiência inclusiva de educação infantil que se destacar.

Informe-se e inscreva um Relato de Experiência ou um Texto Narrativo.





quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O que fazer quando um aluno me xinga?


Alguns alunos precisam de intervenções para aprender a se expressar com respeito. O ideal é que, em uma conversa privada, você coloque a ele o que sentiu. Ouça-o também e legitime os sentimentos dele. Diga ter entendido que ele esteja bravo, mas que há formas como resolver conflitos de maneira assertiva. Punições controlam o problema só por um tempo, pois não promovem a tomada de consciência das reais consequências dos atos. Tirar pontos por comportamento, uma atitude comum, é um uso abusivo do nosso poder e desvirtua o processo de avaliação, que deve centrar-se na aprendizagem. 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Educação Física Adaptada

   O momento histórico em favor da integração das crianças com  necessidades especiais, inicia segundo Bank-Milkkelsen, (1980) nos países nórdicos quando se questionaram as práticas sociais e escolares de segregação.
   No Brasil conforme descreve Will (1986) citado por Saint-Laurent (1997), o movimento inicia-se na década de 80, tendo seu transcorrer histórico até os dias de hoje.
   A efetivação ocorre na Conferência Mundial sobre Educação para Todos, em 1990, que a seguir desencadea em Salamanca, na Espanha,  em 1994,  na Conferência Mundial  sobre necessidades educativas especiais, a  proposição de promover a Educação para Todos, analisando fundamentalmente, as mudanças de políticas necessárias para favorecer o enfoque de uma educação integradora, sobretudo às com necessidades educacionais especiais.
   Na Escola Municipal Duque de Caxias, a professora de Educação Física Danielle realizou na mostra cultural uma apresentação que vem para quebrar vários conceitos, estigmas e aproximar os alunos, buscando assim uma educação de qualidade para todos.


(início)


(apresentação)

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Atletismo nos anos iniciais

                       CENTRO DE ATENÇÃO INTEGRAL À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE – CAIC
                       Escola Municipal Pio XII

                   Sequência Didática
                    Professora: Dilza Oliveira de Sousa Rodrigues
                   Atividades de atletismo (link)

Tema: Atletismo
Recorte temático: Conhecendo as corridas
Tipologia de Conteúdo
Disciplina






Educação
Física
Ênfase
Ampliação das habilidades motoras fundamentais.
Conceituais
Identificação das potencialidades do corpo em questão de velocidade, força e movimento.
Construção da lateralidade, percepções (espaço-temporal), coordenação motora grossa, equilíbrio, ritmo e agilidade.
Procedimentais
Experimentar a movimentação do corpo com a exploração da lateralidade, percepções (espaço-temporal), coordenação motora grossa, equilíbrio, ritmo e agilidade.

Atitudinais
Cumprimento de combinados em grupo.
Valorização e respeito para com todos os participantes.
Consciência de que perder ou ganhar faz parte do jogo e não relacionar isto a fracasso ou sucesso.
Descritores


D1, D2, D3, D4
Objetivos:
·          Conhecer a origem da modalidade atletismo.
·          Identificar as diferentes possibilidades de realização da corrida, estabelecendo relações com as habilidades motoras fundamentais já conhecidas.
·          Despertar nos alunos o gosto pelos movimentos básicos do atletismo através de jogos e brincadeiras.
Anos dos ciclos:
   
1º, 2º  e 3º CI

Tempo estimado:

2 meses
Nº de aulas:

18 aulas
Dias da Semana:

2ª, 3ª, 4ª e 5ª feira
Material necessário:

Cordas, cones, bambolês, elástico, bolas e materiais alternativos.
Desenvolvimento:
1ª etapa
Apresentar a proposta de trabalho e identificar o conhecimento inicial dos alunos sobre o atletismo, com base na realização de roda de conversas, desenhos e análise de imagens.
2ª etapa
Apresentação de trechos do filme “História das Olimpíadas” acompanhada pelas intervenções questionando-lhes sobre os movimentos, as provas, os implementos, explicando e respondendo as perguntas feitas pelos alunos. Durante esta atividade, os alunos poderão conhecer, por meio das imagens, a pista de atletismo os diversos tipos de corridas e os materiais oficiais do atletismo.
3ª etapa
Levar os alunos a participarem de vários jogos e brincadeiras onde irão conhecer as diferentes possibilidades de realização da corrida (velocidade, obstáculo e revezamento). Nesta fase inicial de conhecimento não se deve introduzir as provas propriamente ditas em sua forma final.
Avaliação:
Observar se o repertório de movimento está sendo ampliado e se todos os alunos estão participando ativamente das atividades propostas para o desenvolvimento das competências, cumprindo os combinados e respeitando o grupo.
Referência Bibliográfica:
Prefeitura Municipal de Governador Valadares. Escola em tempo integral. Governador Valadares: SMED, 2010. Caderno 2.
Matthiesen, S. Q. Atletismo se aprende na escola. Org. Jundiaí, SP: Editora Fontoura, 2005.








































                           

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Ritmo e expressão corporal


Sequência Didática
E.M. Senador Teotônio Vilela 
Prof.ª: Jennifer


Tema: Ritmo e expressão corporal
Recorte temático: Corda
Tipologia de Conteúdo
Disciplina





Educação
Física
Ênfase


Coordenação motora e equilíbrio
Conceituais
Explorar as experiências vivenciadas das brincadeiras de pular corda e apresentar novas vivências, potencializando os aspectos culturais, motores e cognitivos. Além de abordar conteúdos relacionados ao Ritmo e a expressão corporal.
Procedimentais
Construir habilidades corporais básicas através do desenvolvimento de dinâmicas de produção em pequenos grupos e possibilitar a introdução de novas idéias com o intuito de transformar a estrutura lúdica convencional.
Atitudinais
Participação na elaboração das idéias de diversificação das atividades.


Descritores




D2
Objetivos:
- Desenvolver a coordenação motora e o equilíbrio;
- Relacionar o ritmo das cantigas com os movimentos que serão executados;
- Projetar e construir seqüências de movimentos levando em conta os seus limites corporais e os dos colegas.
Anos dos ciclos:
1º, 2º e 3º CI’s
Tempo estimado:
1 quinzena
Nº de aulas:

5 a 7 aulas
Dias da semana:
Segunda-feira e quarta-feira
Material necessário:

Espaço físico plano e desimpedido, cordas individuais e cordas coletivas.
Desenvolvimento:

1ª etapa:
    Dispor as crianças em circulo, sentadas no chão e através de um bate-papo será feito um levantamento sobre quais brincadeiras de corda elas conhecem, quais são as preferidas, quantas delas sabem pular e quantas querem aprender a pular. Tudo que foi falado será anotado. Em seguida, a professora dividirá a turma em quatro grupos e será montado um circuito com as brincadeiras que foram apresentadas. Os alunos deverão passar por todos os circuitos.
     A professora irá passar pelos grupos para observar se o ritmo de movimentação da corda condiz com os pulos da criança e será feita uma interferência para a correção dos movimentos, caso for necessário.
     Ao final, será proposta uma tarefa para os alunos. Os mesmos deverão perguntar aos pais e familiares quais formas de pular corda eles conhecem e deverão trazer para a próxima aula.

2ª etapa:
     Dispor as crianças em circulo, sentadas no chão e ter uma conversa sobre as respostas que trouxeram de casa. Anotar novamente todas as brincadeiras que são diferentes da aula anterior e promover um novo circuito para novas vivências. Se necessário, haverá uma intervenção da professora na correção da execução da brincadeira.
     Ao final da aula haverá um bate-papo sobre seus avanços e dificuldades durante esta aula e a aula anterior.

3ª etapa:
     Nesta aula os alunos serão desafiados a fazerem movimentos lentos e rápidos com a corda individual. Em um ritmo lento, ele deverá contar quantas vezes consegue pular sem errar e fará a mesma coisa em um ritmo rápido. Após esta atividade ele pulará somente com uma perna, primeiro com a perna direita e depois com a perna esquerda.
     Divididas novamente em grupos, as crianças aprenderão a pular em duplas e trios no mesmo sentido da atividade anterior, ou seja, nos ritmos lento e rápido.
     Por fim, em circulo, serão questionados sobre os ritmos com a finalidade de mostrar que existe a diversidade individual e que todos têm que respeitar a prontidão de cada um.

4ª etapa:
     A turma será dividida nos mesmos grupos das aulas anteriores e cada grupo deverá inventar uma brincadeira com a corda coletiva em movimento. Estes irão apresentar, à turma, as novas brincadeiras, que serão vivenciadas em seguida.

5ª etapa:
     A pedido da professora os grupos compartilharão todas as brincadeiras ou as que mais gostaram de executar, para as demais crianças que ainda não aprenderam. Isto ocorrerá durante os intervalos que possui na escola, onde os alunos também possuem este material disponível para uso.

Avaliação:
     A avaliação será feita através da observação: das etapas cumpridas,  dos aspectos relacionados com a inclusão de todos os alunos na vivência das atividades, quanto ao desempenho e o ajuste rítmico dos jogadores individualmente ou coletivamente, ou seja, a observação deve ser focada em torno das variações de ritmo e as relações deste elemento com as capacidades físicas individuais e destas, em contexto coletivo de brincadeira.



(PULANDO INDIVIDUALMENTE)


(CABO DE GUERRA)


(PULANDO EM GRUPO)


(PULANDO EM DUPLA)


(CORRIDA DE CORDA COM DUAS PESSOAS PULANDO AO MESMO TEMPO)


(RELOGINHO)


(BRINCADEIRAS CANTADAS)


(COBRINHAS)


(OBSTÁCULOS)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Como praticar esportes em escolas sem quadra

      Muito se fala sobre a ausência de quadras e ginásios de esporte. Segundo dados do Censo Escolar divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), apenas 31% das unidades de Ensino Fundamental têm esses equipamentos. E mais: uma parcela considerável delas sofre com más condições de conservação, o piso rachado ou falta material, como tabelas, redes e gols. 

   Essa realidade, no entanto, não pode ser um impeditivo para aulas produtivas. Conforme consta nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), "mesmo que não se tenha uma quadra convencional, é possível adaptar espaços para o trabalho em Educação Física". Como fazer isso? O primeiro ponto é entender que, na escola, o esporte não deve ter como objetivo formar atletas olímpicos ou grandes talentos do futebol, do basquete e outros. Ele precisa ser pensado como parte de um trabalho amplo, capaz de levar os alunos a participar de atividades corporais variadas, a reconhecer e respeitar suas características físicas, assim como as dos colegas, e conhecer as diversas manifestações culturais brasileiras. 

   Sendo assim, não é imprescindível contar com uma quadra oficial para que a turma tenha a chance de desenvolver as habilidades esperadas. Adaptar as regras de uma modalidade esportiva de acordo com os espaços disponíveis e criar um jogo em que os conteúdos sejam trabalhados é uma boa maneira de driblar as limitações e garantir um ensino de qualidade. O pátio interno, o jardim, um campo gramado e até mesmo os arredores da escola podem ser aproveitados. 
  
   Cabe ao professor pensar em alternativas: estender cordas entre árvores para que as crianças organizem uma partida de voleibol em pequenos grupos, pendurar pneus e aros nas árvores para funcionarem como alvos em jogos de arremesso e basquete, utilizar os desníveis de terreno e os materiais disponíveis como partes de circuitos de corrida com obstáculos são algumas sugestões apresentadas nos PCNs. Além delas, outras tantas possibilidades podem ser criadas. 
   O professor que observa as práticas que já fazem parte da realidade dos alunos e tenta trazê-las para o ambiente escolar também costumam ter bons resultados. Se os meninos jogam gol a gol (quando um bate o pênalti e o outro defende) ou se a turma gosta de praticar vôlei em duplas, por que não aproveitar essas atividades como base para o planejamento? O importante é ter claro o que se quer ensinar e, com base nisso, pensar na maneira como deve adaptar os recursos físicos da escola. 

   

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Jogos, brinquedos e brincadeiras de rua

Sequência Didática
E.M. Prof. Helvécio Dahe
Prof.ª: Sâmia de S. Silva
  
Tema: Jogos, brinquedos e brincadeiras
Recorte temático: Jogos, brinquedos e brincadeiras      de rua
Tipologia de Conteúdo
Disciplina


EDUCAÇÃO FISICA

Ênfase

Jogos e brincadeiras
Conceituais
*Caracterização da variedade de jogos e como os mesmos podem promover a integração e a boa convivência em grupo;
*Construção da lateralidade, percepções (espaço-temporal, sonora e visual), coordenação motora (grossa e fina), equilíbrio, ritmo e agilidade.
Procedimentais
*Experimentar a movimentação do corpo com a exploração da lateralidade, percepções (espaço-temporal, sonora e visual), coordenação motora (grossa e fina), equilíbrio, ritmo e agilidade.

Atitudinais
*Respeito e compreensão da diversidade cultural em sua convivência grupal;
*Apreciação da cultura de sociedades diferentes.

Descritores


D4, D5 E D7
Objetivos:
          Resgatar jogos e brincadeiras de ruas esquecidos na atualidade;
·          Experimentar jogos e brincadeiras de ruas;
·          Brincar com diferentes objetos;
           Vivenciar o movimento explorando a lateralidade, percepção, coordenação motora, equilíbrio, ritmo e agilidade. 
Anos dos ciclos:

CPA
Tempo estimado:

1 Mês e 15 Dias
Nº de aulas:

10 a 12 aulas

Dias da semana:

3º feira e 5º feira
Material necessário:

Garrafa pet, durex colorido, tesoura, birosca, corda, bola, elástico e pipa.
       Desenvolvimento:

1º ETAPA: Em circulo, por meio de um bate papo com os alunos, discutir sobre jogos, brinquedos e brincadeiras de rua, com intuito de incentivar tais atividades.
2º ETAPA: Em seguida pedir aos alunos que tragam de casa os materiais necessários para a confecção dos brinquedos. (garrafa pet).
3º ETAPA: Construir os brinquedos (bilboquê e acerte o alvo) com os materiais recicláveis (garrafa pet).
4º ETAPA: Vivenciar os jogos e brincadeiras de rua com os brinquedos recicláveis, junto com corda, bola, birosca, elástico e pipa. Sendo que tais brinquedos estavam organizados por estações, onde os alunos tinham livre acesso para escolher o que mais se identificavam.
Avaliação: Volte seu olhar para os aspectos relacionados como a movimentação do corpo, exploração da lateralidade, percepção, coordenação motora, equilíbrio, ritmo, agilidade a inclusão de todos os alunos na vivência das atividades e também com a experimentação de todas as funções existentes dentro das brincadeiras propostas.
                   

(Bilboquê)
(Construção dos brinquedos)
(Brinquedos)
(Elástico)
(Birosca / Bola de gude)
(Pula corda)
(Pipa)
(Turma do CPA)