sexta-feira, 11 de maio de 2012

E. M. João XXIII


 
Prof.: Rogério Pires

De acordo com Giffoni (1973) a palavra folclore (folklore), foi publicada pela primeira fez em agosto de 1846, sendo derivada da palavra folk que quer dizer povo e lore que significa saber, sendo assim, no sentido tradicional do saber do povo. Verderi (2000) refere que folclore é o estudo de temas ligados às raízes de um povo, seus costumes e tradições.

Assim, o folclore é entendido como expressão cultural de algum povo ou agrupamento étnico. Na educação o folclore é um conteúdo a ser considerado nos propósitos e práticas educacionais, por representar um componente importante dentro da escola (LIMA, 2003). Pois esta é o lugar onde se vive o saber popular e se transmite conhecimentos tradicionais, seja no desenvolvimento de um jogo, de uma dança, de uma técnica, de uma atitude, seja na definição de um dado comportamento.

Levando essas referências em consideração, teremos como conteúdo todas as atividades que derivem ou tenham algum vínculo com as manifestações populares ou que sofrem interferências diretas de uma determinada população local.


Iniciaremos um breve estudo sobre DANÇAS CIRCULARES:



A Dança Sagrada nasceu da necessidade humana de identificar-se com a eterna roda das forças criativas do cosmos. Nenhuma iniciação antiga era feita sem a dança. Dançar, representava o modo mais natural do homem harmonizar-se com os poderes cósmicos.


O homem antigo, integrado à natureza, dançava em círculos, os ritmos cíclicos da vida: o nascimento, a puberdade, o casamento, a morte, as mudanças de estações, o plantio, a colheita, o sol e a chuva. Desse modo, celebravam, como ato sagrado, qualquer evento considerado essencial para a vida.

Ao longo da história, esses ciclos naturais foram substituídos por ritmos artificiais, portanto, o homem perdeu o contato com a natureza e os momentos de união com as forças mais sutis, com o transcendental.



A dança em círculo é uma das formas mais antigas de celebração comunitária.
Estar em círculo faz com que todos sejam igualmente responsáveis pela conquista do objetivo do grupo: realizar a coreografia. Cada conquista é brindada com um novo, e maior, desafio que motivará o participante a:

• Valorizar o trabalho em equipe;
• Compartilhar talentos;
• Superar novos desafios com atitudes positivas;
• Perceber e respeitar o espaço pessoal na roda;
• Perceber e respeitar o espaço do outro;
• Valorizar a cooperação, a diversidade e a inclusão do diferente;
• Valorizar a flexibilidade e a sintonia para atingir objetivos comuns;
• Adaptar-se a ritmos e estilos diferentes;
• Ampliar o repertório de movimentos; 
• Ampliar o conhecimento sobre a produção cultural da humanidade e sua aplicação hoje.


Fonte:http://www.ciranddadalua.com.br/cir/modules/mastop_publish/?tac=Dan%E7as_Circulares_Sagradas

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